02/02/2019 - Com o tema Navegando o Futuro, o 39º ISTS reúne especialistas em conservação de tartarugas marinhas. Leia mais. ↓
O Projeto TAMAR participa do 39º Simpósio de Biologia e Conservação de Tartarugas Marinhas (ISTS), em Charleston, Carolina do Sul, USA, entre os dia 04 e 08 de fevereiro de 2019. Esse ano o Tamar leva 6 trabalhos e faz duas apresentações orais. Os trabalhos tratam de pesquisas com telemetria para monitorar rotas migratórias, anzol circular que mata menos tartarugas na pesca incidental, resultados do programa de marcação de tartarugas marinhas, dentre outras. As duas apresentações orais acontecem durante a 25ª Reunião de Especialistas sobre Tartarugas Marinhas da América Latina (RETOMALA).
Os títulos traduzidos dos trabalhos a serem apresentados são: 1- Novos desafios de conservação no Brasil: Monitoramento por satélite revela novas áreas de alimentação de tartaruga-cabeçuda; 2- Aumento do número de desovas de tartaruga-oliva no Brasil permite avaliação de padrões espaço-temporais; 3- O anzol circular no Brasil: o que aprendemos em 15 anos de pesquisa e campanha de sensibilização; 4- Intervalos entre desovas de tartaruga-de-pente através de monitoramento por satélite; 5- Monitoramento de tartarugas-de-pente por satélite entre temporadas de desova: um estudo de caso sobre alta fidelidade; 6- Comparando distúrbios fisiológicos de tartarugas capturadas em dois tipos de pescaria no sul do Brasil.
Na reunião da RETOMALA, uma das apresentações é um panorama sobre as tartarugas-oliva no Brasil e outra acontece durante uma sessão especial chamada “O Futuro da Conservação das Tartarugas Marinhas”. Para a sessão especial em que são convidados pesquisadores com longa experiência na área para fazerem apresentações e posteriormente discutirem questões prioritárias para a conservação de tartarugas marinhas nos próximos anos, a coordenadora de conservação e pesquisa do Tamar, oceanógrafa Neca Marcovaldi, foi especialmente convidada.
Vale destacar que o volume 14 da revista SWOT, que será lançado durante o simpósio, também trará uma matéria sobre o caminho percorrido com a pesquisa do anzol circular, desde a geração da informação sobre a captura de tartarugas nos espinhéis, até a publicação de uma normativa que passou a vigorar no Brasil em novembro 2018.
O Projeto TAMAR começou em 1980 a proteger as tartarugas marinhas no Brasil. A Petrobras é a patrocinadora oficial do TAMAR, por meio do Programa Petrobras Socioambiental. A Fundação Pró-TAMAR é a principal executora das ações do PAN - Plano Nacional de Ação para a Conservação das Tartarugas Marinhas no Brasil do ICMBio/MMA. O TAMAR trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no país, todas ameaçadas de extinção: tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 26 localidades, em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Visite www.tamar.org.br
Projeto TAMAR: Manejo Adaptativo na Conservação das Tartarugas Marinhas no Brasil
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