13/01/2011 - Os gaboneses visitaram as principais bases de pesquisa do Tamar, reunindo informações que ajudem um futuro acordo de cooperação para a conservação das tartarugas marinhas. ↓
Para retribuir visita realizada por pesquisadores do Tamar, uma delegação do Gabão, África, veio ao Brasil, em dezembro, para conhecer o trabalho realizado pelo Projeto. Durante dez dias, os gaboneses visitaram as principais bases de pesquisa, reunindo informações que ajudem um futuro acordo de cooperação entre os dois países, na área de conservação das tartarugas marinhas.
Com esse objetivo, os gaboneses buscaram saber, prioritariamente, sobre as seguintes questões:
1) Licenciamento e monitoramento para as atividades de prospecção e exploração de petroleo na zona costeira e off shore;
2) Formação de observadores de bordo que possam atuar junto às atividades pesqueiras, artesanias e industriais, que possuem interação com as tartarugas marinhas;
3) Envolvimento das comunidades litorâneas, com a promoção de cidadania, capacitação profissional e oportunidades de geração de renda.
A delegação, formada por Innocent Ikoubou, Loïs Allela e Guy-Philippe Sounguet, veio acompanhada pela técnica da Agencia Brasileira de Cooperação, Melissa Sendic. Os gaboneses conheceram as principais instalações das bases do Tamar no Espírito Santo, Santa Catarina, Sergipe e Bahia; participaram de reuniões técnicas e com pescadores, palestras e atividades de campo; e visitaram universidades, centros de pesquisa e outros parceiros do Projeto.
Cabo Verde
Também em dezembro, outra delegação de país africano visitou o Tamar: integrantes da ong Biosfera 1, do arquipélago de Cabo Verde, participaram de várias atividades na base da Praia do Forte/BA. Cabo Verde registra uma das maiores ocorrências de desovas de tartaruga cabeçuda (Caretta caretta) do mundo e enfrenta problemas graves para a conservação das tartarugas marinhas: há comercialização da carne, ovos e do aparelho reprodutor dos machos, considerado como afrodisíaco, além do alto índice de perda de até 40% dos ninhos nas praias, devido à predação de caranguejos de areia. Foi discutida a possibilidade de se estebelecer algum tipo de intercâmbio com o Tamar.
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